«Partilho este meu registo deixando as imagens livres para que permitam que a interpretação de cada um seja feita sem interferências, da forma como genuinamente os olhos as recebem.
Agradeço à minha família. Àqueles que ainda “cá” estão e aos que já foram mas que continuam a abraçar-me a alma e o coração. Aos meus amigos, como diz Vinicius de Moraes: “Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências (...) É delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure....”
No fim de contas, e sem muito mais palavras, acabo por me sentir grata por tudo aquilo que, desde o meu primeiro dia de vida, me deu de bom e de mau. Porque tudo isso faz com que eu seja a pessoa que sou hoje e como vejo o que me rodeia. Se excluísse fosse o que fosse de tudo o que vivi até agora, o que estaria aqui neste livro seria outra coisa mas não aquilo que realmente os meus olhos veem.»
Lúcia Moniz