Como o Cristianismo, destacando-se de outras religiões monoteístas e dos fundamentos filosóficos da cultura grega, gerou a liberdade, os direitos do homem, a procura sistemática da razão, a paixão pelo progresso e a confiança no futuro. Rebatendo teses marxistas e weberianas, o Autor remete para a Idade Média a génese do Capitalismo, primeiro desenvolvido na organização e função económica dos conventos, depois nos bancos e mercadores das repúblicas italianas, que a levarão para as cidades da Flandres e de Inglaterra e depois para o Novo Mundo, sistema que levará ao milagre económico e ao predomínio do Ocidente.