30 mil accionistas. 10 mil milhões de perdas. 2,2 milhões de clientes e milhares de empresas afectados em todo o mundo.
O Furacão Espírito Santo deixou um rasto de destruição que o Financial Times estimou em dez mil milhões de euros.
Marcou o fim de uma dinastia financeira e de uma marca com 150 anos, e transformou um banqueiro, Ricardo Salgado de todo poderoso a uma espécie de maior vilão do século. Fez vítimas como os 30 mil accionistas, milhões de clientes e investidores em Portugal e em vários pontos do globo, milhares de empresas viram os seus investimentos suspensos. A sua intensidade atingiu o Banco de Portugal, a CMVM, o BCE, o Governo e até o presidente da república. Mas na origem do Furacão BES estão guerras de famílias, engenharia financeira, prejuízos ocultos, um poder que julgava absoluto que se esboroa.