Em 2012, a Câmara Municipal de Almeida iniciou o processo para a materialização de «Vilar Formoso - Fronteira da Paz», um Pólo Museológico dedicado à passagem dos refugiados por Portugal durante a II Guerra Mundial, que deverá inaugurar em 2016.
A investigação, feita no âmbito deste projeto, acabou por servir de base a uma publicação – com o mesmo nome que o futuro museu – que apresenta documentação e testemunhos inéditos. A obra está dividida em sete capítulos - Gente como nós, O Início do Pesadelo, A Viagem, Vilar Formoso - Fronteira da Paz, Por Terras de Portugal e A Partida – e reflete os futuros núcleos expositivos.
Pela sua neutralidade, Portugal teve, durante o conflito mundial um papel crucial, tendo-se tornado Lisboa, entre a queda de Paris e o fim da Guerra, o centro da Europa. Por aqui passaram milhares de pessoas na sua rota de fuga. Se Vilar Formoso foi a principal porta de entrada para quem, vindo da Europa, queria entrar em Portugal, Lisboa era o grande objectivo a alcançar.
O livro “Vilar Formoso Fronteira da Paz” foi apresentado na Sala do Arquivo dos Paços do Concelho da Câmara Municipal de Lisboa com o espaço completamente repleto de público, na passada sexta-feira, dia 24 de Outubro.
A apresentação do mesmo foi assumida pela sua autora, Margarida Magalhães Ramalho, com a presença da Sra. Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa, Dra. Catarina Vaz Pinto, e o Presidente da Câmara Municipal de Almeida, Prof. António Baptista Ribeiro. Foi também apresentado o projecto do futuro espaço museológico “Memorial aos refugiados e ao Cônsul Aristides de Sousa Mendes” pela Arq. Luísa Pacheco Marques.