Há hoje uma grande necessidade de reencontrar valores e emoções que a maioria de nós julgará perdidos. Não estão. Apenas se encontram adormecidos. Talvez por isso, começou a nascer em mim a vontade de repensá-los. Foi assim que surgiu este breviário dos sentimentos, um por cada dia do mês.
Acredito que a sensação que me invade quando penso que tenho família, amor, amizade, saúde, casa e trabalho é muito próxima da que, julgo, será a da felicidade. E, quando me é dada a fabulosa possibilidade de ver dois netos crescer, devo estar muito perto de poder considerar-me uma mulher feliz! Será que não deveríamos todos, neste momento difícil para muitos, tentar requalificar as nossas prioridades, de modo a sentirmo-nos um pouco menos infelizes e vazios?
Espero que ao lerem este livro possam fazer a vossa própria viagem sentimental e persigam na busca incansável dos valores que quebram a espuma dos dias e são o esteio do nosso corpo e da nossa alma.