Tomando como “balizas” a conquista de Ceuta, em 1415 (data que a grande maioria dos historiadores Portugueses considera ser o início da Modernidade), e a Revolução Francesa, em 1789, o autor procura retratar os múltiplos aspectos especificamente ligados à organização naval e sanitária e à rotina de bordo nas armadas que participaram na grande cruzada dos Descobrimentos e da Expansão Ultramarina Portuguesa. Nesta obra, toma-se consciência das grandes dificuldades sentidas a todos os níveis de operacionalidade náutica. Depois de uma experiência marítima perlada de êxitos, mas também de erros, insucessos e tragédias, em meados do século XVIII, Baltazar Chaves, físico-mor da Índia, surge como porta-voz de um importante movimento reformista sanitário e as suas propostas podemo-las considerar como pioneiras no domínio profiláctico naval.