Igual a si mesmo, um actor principal cuja história individual assume vários papéis e (re)presenta diversas funções.
Nesta história de vida, tal como numa peça de teatro, sobe lentamente o pano de boca e evidenciam-se planos e cenários (vestígios e signos) que o realçam no seu tempo pessoal, que é um tempo de (inter)relação.
Vou confrontar os meus “vestígios contados” com o esboço do enredo, com a fala directa de Daniel Sampaio.
A interacção imaginária, ora com o professor, o escritor, o educador, o medico psiquiatra, o terapeuta familiar, o avô, …o homem, é para mim factor securizante que sustenta o modo como eu o interpreto.
(...)
Sigo (um privilégio!) pegadas e pistas, elementos simultâneos à sua voz, à sua escrita, à sua imagem, mas também à sua vida contada.
Uma vida vivida que veio para ficar, que se comunica hoje para depois, num sentido amplo da quimera, do sonho, da invenção, da fantasia. Pegadas de amor, de ética e de solidariedade olhadas em “Uma Viagem”.
Luzes apagadas, silêncio na sala, vai subir o pano!