A primeira colectânea de poemas originais de Pedro Mexia desde 2007.
Sobre a poesia de Thomas Hardy, escreveu Samuel Hynes: «O tempo passa nos poemas. O tempo é o meio através do qual o presente se torna passado irrecuperável, e no qual a observação se torna memória; no mundo poético de Hardy, esta transformação é um tema essencial, ou mesmo um princípio filosófico. E também é, de certo modo, um princípio formal, pois os poemas estão muitas vezes organizados num contraste entre o presente e o passado, entre a observação e a memória, num padrão irónico, a dois tempos, que revela como as expectativas foram derrotadas, as perdas sofridas, a esperança e a felicidade destruídas, simplesmente porque o tempo passa.» Não posso dizer mais nem menos. —P.M.