"Trabalhada e densa narrativa, porventura a mais difícil, mas também uma das mais fulgurantes - o momento da consumação de um universo e de uma voz profundamente originais e intensos.
[...] Literatura que tem lá dentro pintura, imagens vivas, que saltam das páginas e se nos atiram aos olhos. Narrativa, por mais que dissolvida, que lança sons (e silêncios) a ferir ouvidos dentro, e que por vezes dança, em selvajaria libertária. E um fio condutor entre todas estas obras: uma ideia de família ao centro."
Vanessa Rato, Público
"O 'Vermelho' impressionou-me sobremaneira pela força quase demencial e compulsiva que o domina. Não é um universo se simpatia fácil ou imediata, mas vai prendendo o leitor até que já não somos capazes de o deixar. Vem confirmar uma escritora segura, singular, estranha, por vezes arrebatadora, outras agreste na relação com a realidade da natureza humana e com o leitor."
José Carlos Seabra Pereira, membro do júri do Grande Prémio APE do Romance e Novela 2003, ao jornal Público
Críticas de imprensa:
"Não basta dizer de 'Vermelho' que se trata do melhor romance de Mafalda Ivo Cruz, simultaneamente o mais depurado e denso, aquele em que o seu horizonte desde sempre já anunciado se consuma. 'Vermelho' é um texto onde a linguagem alicerça o seu fulgor, que reverbera para além dele, e é talvez um dos mais perfeitos textos da nossa cena literária recente (...) Lemos este livro embalados pela sua própria música, pela cadência que está lá dentro, a cada frase, a cada passo e na sua configuração maior, na sua arquitectura (...)"
Maria da Conceição Caleiro
in, Público, 18 de Outubro de 2003