Durante o Verão de 2012, um psiquiatra e o seu paciente conversam e trocam correspondência acerca do confronto entre a vida e a morte.
Para este diálogo são trazidas mais personagens — William Beckford e outros autores setecentistas que escreveram sobre Portugal, a escritora Frances Brooke, Lenine, Curzio Malaparte. Nele intervêm igualmente o céu e a terra, os bichos e as plantas, a história e a situação de Portugal, o corpo humano e a sua degenerescência.
À medida que o Verão se desvanece no Outono e se aproxima o fatídico dia 21 de Dezembro de 2012, em que o mundo podia ter acabado, o paciente toma uma decisão cujos efeitos estão à altura da catástrofe que pressente avolumar-se em si e à sua volta.
O Verão de 2012 de Paulo Varela Gomes
Críticas de imprensa
«Pode um livro escrito com o cuidado que um pássaro põe na construção do ninho, feito de frases e palavras justas e procedimentos metaliterários, ganhar a força de um panfleto? Pode. A prova chama-se O Verão de 2012.»
Ana Cristina Leonardo, Expresso