O Vaticano Contra Cristo foi escrito por um conjunto de monsenhores ao serviço da Igreja na Cúria Romana, que assinam com o pseudónimo I Millenari. Se só o nome de mons. Luigi Marinelli veio a público, é porque, já jubilado, mais facilmente poderia resistir às sanções eclesiásticas. A sua intenção não é panfletária. Pelo contrário, se ousam, em nome do Evangelho, denunciar o carreirismo, o tráfico de influências, os jogos e concluios de poder, os comportamentos dúbios e escandalosos, as mentiras, a promoção de incompetentes servis, os privilégios da casta clerical no topo da hierarquia eclesiástica, é para que a igreja entre no novo milénio mais próxima do projecto de Jesus. O Vaticano Conta Cristo vendeu mais de 100 mil exemplares em Itália, estando já traduzido em várias línguas. «Mosenhor Marinelli é o prelado que a Santa Sé quer processar pelo escândalo: "A obra é da autoria de muitos religiosos. (...) O livro sobre o Vaticano? É tudo verdade. (...) Omitimos os factos mais chocantes.» Corriere della Sera