Uma opereta com ecos de tragédia
Um canhão assombrando uma cidade. Um patíbulo armado de noite. Um istmo que conduz a uma cratera. Uma diligência cercada por cães selvagens. Nuvens de grifos imundos sobre o mar. A batalha sangrenta dos pescadores. Uma galeria de anarquistas, mais nobres que plebeus. A casa de Madame Ricciarda. A casa de Madame Musette. Dois jesuítas. Um padre que toca violoncelo. Um navio que não chega mais. Uma opereta com ecos de tragédia. Sol, luz, névoa e lua. Oito mulheres, amores duplos, triplos e quádruplos. De como a vida engana a morte. Ou o inverso. Porque há em gente pacata uma apetência de morte tão grande? Porque é que nunca se regressa daquela viagem? Porque é que aquele navio não chega? Porque é que aquele canhão jamais dispara?
O Varandim seguido de Ocaso em Carvangel - primeiro livro de Mário de Carvalho no catálogo da Porto Editora - confirma-o uma vez mais como um dos grandes nomes da ficção portuguesa contemporânea.
Prémios:
Prémio PEN Clube Português de Novelística - 2004
Grandes Prémios de Romance, Conto e Teatro APE - 1994, 1991, 1999
Prémio Literário Fernando Namora - 1996, 2009
Grande Prémio de Literatura ITF/DST - 2004
Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco - 1991
Prémio D. Diniz - 1986
Prémio Cidade de Lisboa - 1982
Prémio Vergílio Ferreira - 2009
Prémio Pégaso de Literatura - 1997
Premio Internazionale Città Di Cassino - 2008
Prémio Giuseppe Acerbi - 2007