No livro que encerra as Crónicas do Vampiro, Anne Rice invoca mundos deslumbrantes para nos trazer a história de Armand, eternamante jovem, com o rosto de um anjo de botticelli.
Armand surgiu pela primeira vez há vinte anos, em toda a sua glória negra, no já clássico Entrevista com o Vampiro, primeiro volume de Crónicas do Vampiro, romance que tornou a autora famosa em todo o mundo como magnífica contadora de histórias e criadora de reinos mágicos.
Acompanhamos assim, nesta obra, Armand através dos séculos até à Kievb Rus da sua infância - uma cidade em ruínas sob o domínio mongol - e à antiga Constantinopola, onde os assaltantes tártaros o vendem como escravo.
Num magnífico palazzo da Veneza do Renascimento, encontramo-lo em escravidão emocional e intelectual e intelectual com o vampiro Marius, que se disfarça entre os humanos como pintor misterioso e recluso e o qual confere a Armand o dom do sangue vampírico.
À medida que o enredo se aproxima do seu ponto culminante, atravessando cenários de luxo, elegância, emboscadas, incêndios e adoração ao Demónio, passando pela paris do século XIX e pela Nova Orleães da actualidade, veremos este herói romântico, eternamente vulnerável, ser forçado a escolher entre a imortalidade na escuridão ou a salvação da sua alma.