«Dedico este livro aos meus netos. Quando comecei a escrevê-lo, tomei consciência do valor simbólico que lhe podia atribuir: um testamento espiritual. Que queria eu legar-lhes sobre este grande universo que continuarão a habitar depois de mim? Imaginei então estas conversas com uma das minhas netas, em que observamos, instalados em espreguiçadeiras, o céu estrelado. Revivi assim os serões de Agosto com os meus filhos, em que eles me bombardeavam de perguntas enquanto esperávamos as chuvas de estrelas cadentes.
A contemplação da abóbada celeste e a sensação da nossa presença entre os astros provocam um desejo partilhado de saber mais sobre este cosmos misterioso que habitamos. É uma questão de ciência, o que não exclui a poesia.»
Hubert Reeves