«Os últimos dias dos nossos pais é uma homenagem à coragem e à lealdade, sem, no entanto, ter a pretensão de afirmar que os heróis sejam a nossa única salvação», escreveu o Libération sobre o primeiro livro de Joël Dicker, autor do bestseller «A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert». A edição é da Alfaguara.
«E se os ingleses tivessem sido os verdadeiros artesãos da vitória dos Aliados na Segunda Guerra Mundial?
Londres, 1940. Após a pesada e preocupante derrota do exército britânico em Dunquerque, Churchill tem uma ideia que viria a mudar o curso da história: criar um Executivo de Operações Especiais dentro dos Serviços Secretos. Este seria constituído por civis, que levariam a cabo acções de sabotagem nas linhas inimigas.
Paul-Émile, um jovem e patriótico parisiense, chega a Londres uns meses mais tarde para integrar o movimento da Resistência e é imediatamente recrutado pelo Executivo de Operações Especiais. Apesar do patriotismo, ninguém nasce resistente, pelo que aí, junto com outros jovens franceses, irá ser sujeito a uma formação e treinos intensos, de forma a poder voltar a França e assim contribuir para a construção de uma rede de Resistência.
Serão estes jovens aprendizes de guerreiros os verdadeiros protagonistas deste romance que nos revela, finalmente, a verdadeira natureza da relação entre o movimento da Resistência e a Inglaterra de Churchill.»