«Agora vão ver quem eu sou, disse para consigo, com o seu novo vozeirão de homem, muitos anos depois de ter visto pela primeira vez o transatlântico imenso, sem luzes e sem ruídos, que uma noite passou diante da aldeia como um grande palácio desabitado, mais comprido que a aldeia inteira e muito mais alto que a torre da sua igreja, e continuou a navegar nas trevas até à cidade colonial fortificada contra os corsários do outro lado da baía (...)» Conto do autor ilustrado por Carmen Solé Vendrell