Este livro é um preito singelo de quem vê nas árvores um código universal de respeito pela vida e nelas encontra civilidade, paz, ágape, sensualidade. Escolhi trinta delas e convidei-as, com a minha ajuda, a apresentarem-se ao leitor. Com alforria, sem constrangimentos, cada uma delas descreve-se na forma, na essência e nas circunstâncias. E revela-se nas envolventes respeitantes à sua família botânica, mas igualmente em pinceladas da sua relação com a cultura popular, a arte nas suas diferentes expressões, a poesia e a literatura, as religiões e as tradições, a toponímia e a onomástica, a história e outras abordagens. Porque, afinal, a vida é tudo isto, mesmo para uma árvore.