Este livro apresenta um estudo sobre a transgressão dos jovens, tendo em conta os efeitos de factores sociodemográficos.
Os resultados indicam um autoconceito superior nos alunos com menor transgressão, de nível sócio-económico (NSE) médio-alto, residentes no litoral, e de sexo masculino.
A Transgressão é menor nos grupos de sexo feminino, do Interior e de NSE médio-alto. Os dados configuram uma nova perspectiva cognitivo-social da adolescência - encarada como uma idade de mudanças equilibradas que requerem apoio familiar -, em oposição ás teorias tradicionais, que conceptualizam a adolescência como um tempo de rebeliões e conflito de gerações. Sugerem, ainda, a alteração dos contextos que descriminam os alunos pelo grupo de pertença. Poderá interessar a pessoas ligadas à Educação de jovens e a quem realiza trabalhos no âmbito da investigação em Psicologia ou Ciências da Educação.