A Fundação Calouste Gulbenkian, no âmbito de uma das suas vertentes fundamentais de intervenção - o apoio e incentivo às ciências, à investigação científica e à difusão da cultura científica - propôs-se, na primeira metade da passada década de 90, promover um prémio para jovens investigadores.
O Programa Gulbenkian de Estímulo à Investigação, como foi então designado, revestiu-se da forma de concurso anual. O objectivo foi proporcionar a jovens com um projecto de investigação científica inovador e de qualidade, e idade não superior a 30 anos, condições para desenvolverem esse seu projecto com autonomia, durante um ano, no quadro de uma unidade de investigação.
O que teria acontecido, entretanto, aos jovens investigadores que ganharam o prémio? Foi justamente esta a pergunta que originou o presente estudo.