Homens políticos, peritos e economistas rivalizam hoje para encontrar os meios de aumentar o volume de trabalho. Todos parecem considerar, como um dado adquirido, que o homem precisa de trabalho e que este sempre esteve como continuará a estar na base da nossa organização social.E se isso estivesse errado? Se o trabalho não fosse mais do que uma invenção recente de que as nossas sociedades sentiram a necessidade num contexto histórico particular, uma solução datada que pudéssemos a partir de agora dispensar?