Que é feito das desigualdades homem-mulher?
A boa consciência pós-moderna manda arrumar o assunto no museu das curiosidades históricas: um debate ultrapassado!
Será mesmo?
Porquê, então, a percentagem diminuta de mulheres nos parlamentos? E os milhões de homens que batem na sua cara metade? E os salários nem sempre muito iguais? E as tarefas do lar, doce lar, quem as executa?
Na verdade, há um discreto apartheid social, familiar e simbólico que continua a separar os homens das mulheres. Ou as mulheres dos homens.
Com perspicácia e também um contagiante humor, Isabelle Alonso mostra quem continua a perder.
E apela a um debate digno desse nome.