Uma viagem apaixonante pelo complexo labirinto da memória. Da experiência pessoal, autobiográfica, aos desafios da falta de interacção no registo arqueológico. Da tragédia de esquecer, com a doença de Alzheimer, aos modelos experimentais que permitem compreender aspectos inexplorados do funcionamento desse espantoso órgão que é o cérebro humano. Recordar não é o mesmo que abrir um livro; é, afinal, reconstruir pouco mais ou menos, ou seja, é reactivar aproximada¬mente. E tudo acontece em tecido biológico inventado gradualmente ao longo de milhões de anos de evolução.