Clara, Maud e Gertrude, três jovens mulheres urbanas dos nossos dias, amigas de infância, todas com experiências e histórias amorosas diferentes mas com algo em comum: a eterna dificuldade do encontro milagroso sonhado, a diferença abissal entre uma sexualidade «democratizada» pelas máquinas publicitárias e a realidade das convenções e dos contratos, dos tabus e mistérios, da procura de algo que pouco terá a ver com os fetiches abundantemente criados e difundidos à nossa volta.
Em Toda a Gente Faz Amor, existe uma mulher que não consegue fazer amor e que se questiona como o fazem as outras, uma que o faz (até demais), outra que o fará, talvez de menos. O romance apresenta a visão cáustica da narradora, em linguagem directa, quase testemunhal.