Este é o livro que resolve em definitivo o velho enigma da explicação e previsão dos ciclos económicos e que passará a marcar o ritmo do nosso futuro comum, perante o silencioso embaraço de uns, a estupefacção de outros e o fascínio da grande maioria daqueles que o lêem. Apesar de centenas de anos de estudo e investigação sobre os ciclos de crise e prosperidade, os economistas da civilização da tecnologia nunca conseguiram explicar cabalmente este «estranho» fenómeno nem esboçar uma teoria geral que lhes permitisse prever o futuro da economia mundial com um mínimo de precisão e eficácia. Entretanto, vamos assistindo a notáveis fracassos em tudo o que se relaciona com previsões económicas, como aconteceu na crise actual, que muito têm contribuído para a instalação de um clima de suspeição e de descrédito da moderna ciência económica.
Há nove anos, o autor deste livro provou que o ritmo dos ciclos económicos segue a par e passo o padrão de expansão e contracção de uma teoria naturalista milenar de origem oriental que terá sido a base ideológica das mais famosas e bem-sucedidas civilizações da Antiguidade. Esta associação permitiu-lhe fazer algo inédito até então: definir com todo o rigor o ritmo dos ciclos económicos do passado e, com base nesse conhecimento, ousar extrapolar para o futuro, prevendo com grande detalhe todo o ciclo actual, como pode ser comprovado no seu anterior livro intitulado 1929-2037 – Os Ciclos Económicos e a Teoria das Cinco Transformações, com primeira edição em Julho de 2003. Desde então, passou a recolher toda a informação relevante relacionada com a evolução da economia mundial, comparando-a com as suas previsões e constatando que este ciclo se comportou exactamente como previsto. Sendo a primeira vez que alguém consegue definir os timings exactos do ciclo de Juglar e fazer a sua integração harmoniosa nos ciclos longos, Sérgio Domingues atreve-se a concluir que se encontra na posse da tão ansiosamente procurada teoria geral e previsional dos ciclos económicos.
Até hoje esta nova teoria tem sido objectivamente validada pelo comportamento real da economia, mas ela aí está para continuar a ser confrontada, sem rodeios, com os acontecimentos futuros, nomeadamente com o início da verdadeira retoma económica mundial que o autor prevê para meados de 2013. Não será assumindo sem complexos a sua exposição ao erro que as ciências e o conhecimento humano evoluem e buscam o seu aperfeiçoamento?