Papa e rei unem-se para acabar com uma trajectória brilhante, exemplar, no âmbito da história e dos esforços de milhares de funcionários, de centenas de inquisidores, nunca encontraram o falso ídolo, nunca deram com a regra secreta que, segundo diziam protegia as aberrações dos Templários.
Pretendemos aqui explicar toda a aventura do Templo, desde o seu início até o seu desaparecimento.
Um fim acelarado por motivos absolutamente mesquinhos, mas perfeitamente anunciado: a perda da Terra Santa; o declínio da cavalaria; a criação dos exércitos reais; o crescimento das ordens mendicantes, cada vez mais próximas do poder e substituindo as ordens religioso-militares, um pouco demodés.
Tudo conduzia, se não à extinção imediata do Templo, pelo menos ao desaparecimento evidente do seu protagonismo medieval.
Nunca nenhuma Ordem de Cavalaria despertou tanto interesse através dos tempos, nem provocou opiniões e atitudes tão exasperadas durante os séculos da sua existência como a Ordem dos Cavaleiros de Jerusalém: os Templários.
Envoltos em mistério, participantes nas vicissitudes das guerras e conquistas, lenda e realidade ao mesmo tempo, protagonistas de episódios sangrentos e construtores de uma utopia universal, os Templários são, sem dúvida, personagens da grande novela que é a História.