A jovem Robin torna-se a única sobrevivente capaz de desmascarar uma trama destinada a acabar com os templários.
"Robin ficou sentada imóvel durante mais um momento para ganhar novas forças. (…) Não era a primeira vez que tinha observado cavaleiros templários a combater. Sabia de que é que aqueles guerreiros de Deus, eximiamente treinados e obcecados pela santificação, eram capazes. Mas, desta vez, ela não tinha apenas sido uma vítima ou uma testemunha desinteressada, tinha antes tomado parte do combate. (…) Considerou a espada que tinha na mão durante algum tempo, antes de a voltar a enfiar na bainha. A lâmina de brilho azulado tinha sangue agarrado (…) O que é que Salim lhe tinha dito? «Tu cresceste sob a espada...» (…) Inclinou-se para o elmo, enfiou-o debaixo do braço esquerdo e, fatigada, virou-se. O combate tinha acabado (…)"
É de repente que o mundo de Robin se torna bem maior do que a pequena aldeia onde habita, quando encontra Jan, um cavaleiro templário que lhe abre todo um mundo novo de histórias e terras distantes. Não mais os templários voltam a sair da sua vida, até que ela própria tenha descoberto a sua verdadeira identidade de guerreira. A jovem Robin torna-se a única sobrevivente capaz de desmascarar uma trama destinada a acabar com os templários. É acolhida na comenda destes cavaleiros – rapariga aos olhos de alguns, rapaz aos olhos de outros –, onde, com Salim, um misterioso «escravo» sarraceno, aprende a combater, a amar e a seguir o seu destino.
Wolfgang Hohlbein é um dos autores mais lidos na Alemanha e consegue, n' A Templária, prender o leitor da primeira à última página.