Se um de nós morre, arranja-se um suplente. Se o suplente morre ou por alguma razão se avaria, arranja-se outro suplente. A humanidade é, por inteiro, descartável.
Por vezes a consciência atinge-nos como um raio, ou uma fatalidade. Daí se poderá dizer que este livro nasce. O autor diz que é, até hoje, o seu romance preferido. Ou aquele que mais tenta dar resposta a interrogações pessoais: «a) Como resolver a perda? b) Como sobreviver ao caos? c) O amor salva, sim mas muito ou só um bocadinho? d) Na era do sexo fácil, qual o valor exacto do amor físico? e) Quando estamos em queda livre, há redenção possível?»
Há respostas dadas no livro? Há respostas possíveis? Diga quem lê. Uma advertência, porém, se impõe: este livro NÃO É sobre futebol. É um livro sobre pessoas e o grau de humanidade que nelas habita. Ou não. Matéria forte. Escrita a sério. À Rui Zink.