Luís Filipe Borges arregaçou as mangas e partiu por um caminho sem retorno, à descoberta do que afinal é ser português. Um espécime único que devemos a todo o custo preservar, com uma relação conflituosa e ambígua com o futebol, o sexo, o trânsito, a Economia, a Europa, os telemóveis, a política, os imigrantes, etc. Claro que há sempre a hipótese de deixar de ser português, através de estratégias mirabolantes inventadas pelo «gajo da boina» e que podem ser seguidas à risca, sem perigo de vida. Mas e daí, quem é que quer deixar de ser «tuga», quando somos invejados por todos os outros habitantes do planeta Terra, pelo clima do nosso belo país à beira mar plantado, pela bica quentinha, o pastel de nata, o fado, o Mourinho…