Pela primeira vez aqui traduzido para português, este livro foi aclamado como uma das obras maiores do prémio nobel Halldór Laxness.
No final do século XVII, o emissário e carrasco do rei da Dinamarca confisca o sino de Þingvellir, velho símbolo da independência islandesa, com ordens para o desmantelar em peças e para o levar até Copenhaga. Jón Hreggviðsson, um agricultor pobre e rude, condenado pela justiça por ser um ladrão de cordas, é acusado do seu homicídio. A história de Jón cruzar-se-á com a de Arnas Arnæus, um bibliotecário islandês, assessor do rei da Dinamarca, que percorre o seu país para encontrar os fragmentos desaparecidos da Edda em verso - os poemas épicos fixados no século XIII, e com a de Snæfríður, a filha do magistrado que viria a condenar Jón.
Marcado por uma narrativa arrebatadora a cada página, «O sino da Islândia» é, ao mesmo tempo, uma impressionante saga e uma homenagem à tradição heróica islandesa, usando como cenário conflitos reais ocorridos de 1650 a 1790 entre a potência dinamarquesa e a oprimida colónia islandesa.