Nunca até agora Israel havia sido desvendado deste modo, a partir de dentro. Mas os contos de Silêncio não se prendem a uma geografia, antes transcendem fronteiras, as dos países, e sobretudo as das culturas e suas gentes. As personagens, feitas de uma carne que quase se deixa tocar, encontram-se invariavelmente enredadas num destino trágico e banal, para o qual pouco contribuíram e do qual dificilmente escaparão. A liberdade existe? E para que serve o riso?