"Esta liberdade de duvidar é uma questão importante em ciência e, creio, também noutros campos.
Nasceu de uma luta.
Foi uma luta ser permitido duvidar, não ter certezas.
Não queria que esquecêssemos a importância dessa luta e, como consequência, que a abandonássemos.
Sinto uma grande responsabilidade enquanto cientista que sabe do grande valor de uma filosofia da ignorância e do progresso que essa filosofia tornou possível, progresso esse que é fruto da liberdade de pensamento.
Sinto a responsabilidade de proclamar o valor dessa liberdade e de ensinar que não devemos temer a dúvida, mas antes devemos acolhê-la como a possibilidade de um novo potencial para os seres humanos.
Se sabemos que não temos a certeza, temos a possibilidade de melhorar a situação.
Quero exigir esta liberdade para as gerações futuras."
Nesta obra, em três conferências, Feynman, o cientista e o cidadão, reflete sobre as grandes preocupações do cidadão-cientista moderno.
Ouro puro, puro Feynmam.