Num êxodo silencioso, milhares de crentes abandonam a Igreja Católica Romana e a prática dos seus sacramentos. Na base deste sinal de alarme situam-se muitas vezes divergentes perspectivas e vivências da sexualidade. Desde a polémica proibição da «pílula» contraceptiva (Humanae Vitae, 1968), muitos questionam na sua consciência a própria autoridade moral do Vaticano em ética da sexualidade. Mas deve a Igreja ser reformável e engrandecer-se, sabendo reconhecer nesta área os seus erros do passado? É isto possível ou desejável? É uma outra ética da sexualidade compatível com a Fé em Jesus Cristo, numa Igreja que seja hoje farol de Esperança e amor para homens e mulheres? E porque se calam nesta matéria tantos dos bioeticistas, crentes e não crentes?