Como se orientar no labirinto secular, o da Biblioteca de Babel? A reflexão organiza-se em torno de uma série de termos clássicos (como signo, metáfora, símbolo, código, significado) que foram estudados quer pela filosofia da linguagem quer pela semiótica. A unidade do propósito é assegurada por duas teses principais: uma semiótica geral representa a forma contemporânea de uma filosofia das linguagens (e poderemos defender que muitos filósofos, de Aristóteles aos estóicos, de Santo Agostinho a Locke, de Leibniz a Husserl, fizeram semiótica, e da melhor); a actual crise deste campo teórico pode ser compreendida e ultrapassada através de uma reconstrução histórica. Um tema fundamental sustem todas as investigações: as teorias em forma de «dicionário» devem ser reconsideradas por uma semiótica em forma de «enciclopédia» e a noção de signo como equivalência pode ser substituída por uma representação do signo como inferência e sistema de instruções contextuais.