Haverá destino mais fascinante do que o deste filho de um rico burguês italiano, destinado à carreira das armas, que escolheu tudo abandonar para responder ao apelo de Deus? Pobreza e humilhação foram as suas companheiras. Deserdado pelo pai, Francisco dedicou-se ao serviço dos mais pobres, viveu de esmolas e praticou a caridade entre os leprosos. Num século XIII carente de espiritualidade, foram muitos os discípulos atraídos por este ideal.
Homem de excepção que terá uma posteridade de excepção, a Igreja fez dele um santo. Mas, mais do que uma obra edificante sobre a vida espiritual desta figura maior do Ocidente Medieval, SÃO FRANCISCO de Ivan Gobry confere uma dimensão profundamente humana ao seu protagonista — bem distante da imagem hierática que nos habituámos a ele associar.