Sobem, do mercado do ponto, as casas de madeira assentes em estacas, a noite, as mesas aluminadas onde se vende aguardente, tomates especiarias, cigarros, malagueta. O Bairro do Riboque. Correm as galinhas, de um lado para o outro, empurram as cabras as crias, dignas e indiferentes. Rosas, há-as aos montes: as adolescentes encostadas às portas ou sentadas, a falarem, com a popelina colorida justa, o peito e as coxas firmes. Albertino Bragança salvou uma da morte: a sua Rosa do Riboque.