Depois de "O Mundo em que Vivi" e de "Sob Céus Estranhos" surge agora este "Rio Sem Ponte", romance que, numa leitura cronológica, se poderia colocar entre os dois primeiros. Se "O Mundo em que Vivi" é um relato de infância, "Rio Sem Ponte" aborda os problemas dos adolescentes numa Alemanha onde o nazismo se alastrava e em "Sob Céus Estranhos" acompanhamos a chegada a um novo país, neste caso Portugal, de um refugiado judeu. Três livros que podem ser entendidos como uma trilogia, que têm muito de autobiográfico e cujas reedições sucessivas são prova do interesse que têm desertado.