Quando Rosa Montero leu o diário que Marie Curie começou a escrever depois da morte do marido, sentiu que a história dessa mulher fascinante era também, de certo modo, a sua. Assim nasceu A ridícula ideia de não voltar a ver-te: uma narrativa a meio caminho entre a memória pessoal da autora e as memórias coletivas, ao mesmo tempo análise da nossa época e evocação de um percurso íntimo doloroso.
São páginas que falam da superação da dor, das relações entre homens e mulheres, do esplendor do sexo, da morte e da vida, da ciência e da ignorância, da força salvadora da literatura e da sabedoria dos que aprendem a gozar a existência em plenitude.
Um livro libérrimo e original, que nos devolve, inteira, a Rosa Montero de A Louca da Casa - talvez o mais famoso dos seus livros.
A Ridícula Ideia de Não Voltar a Ver-te de Rosa Montero
Críticas de imprensa
Ao perceber os perigos de um embate com Marie Curie, Rosa Montero soube abrir a porta a uma intimidade que não sendo exposta pode ser intuída. E complementada com a experiência do leitor.
Jornal de Letras
E só ao lê-lo de seguida, em anexo, compreendemos todo o seu poder radioativo. Um poder que se infiltra no livro inteiro e o contamina, conferindo lhe um particular fulgor.
Expresso