As Regras do Tagame é uma notável história de amizade, perda e ambição artística que confirma Kenzaburo Oe como um dos maiores talentos do nosso tempo. Nele, o autor combina magistralmente ficção e realidade, refletindo sobre a condição humana e os temas que dão forma ao leitmotiv da sua obra: a incompreensão, a violência e a identidade.
Quando Goro, um prestigiado realizador, se suicida, o escritor Kogito, seu cunhado e amigo, fica destroçado. Goro tinha enviado a Kogito várias cassetes nas quais gravara reflexões sobre a amizade que os unia. Uma noite, Kogito escuta no Tagame uma gravação perturbadora. «Agora vou passar para o Outro Lado», anuncia Goro, e ouve--se um estrondo. Passado um momento de silêncio, a voz de Goro continua: «Mas não te preocupes, não vou deixar de comunicar contigo.» Instantes depois, a mulher de Kogito informa-o de que Goro se suicidara.
Críticas de imprensa:
«Uma biblioteca que não tenha os livros de Kenzaburo Oe será sempre uma biblioteca com um profundo vazio.»
El País
«O expoente máximo da literatura japonesa contemporânea.»
Yukio Mishima
«O escritor mais importante do seu país.»
Enrique Vila-Matas
«Um legítimo herdeiro de Dostoiévski.»
Henry Miller
«Um labirinto deslumbrante e cheio de recordações e meditações… A mistura hábil de reflexões intelectuais e cenários de farsas absurdas resulta num texto delicado e provido de um brilho intenso…»
Publishers Weekly