O melhor do romance histórico!
Uma mulher que traiu o traçado da sua condição e ditou o rumo do seu destino
Assim se poderá definir Fredegunda, uma escrava cuja condição a condiciona a uma existência de cortesã numa aldeia gaulesa. Mas, numa noite de prazeres loucos, o seu destino gritou mais alto. Foi então que um abade, após se ter rendido aos seus encantos de mulher, a indicou para trabalhar, como criada, na casa de um filho de Clotário, rei dos Francos. Depressa desvenda os segredos da corte merovíngia, tornando-se confidente de Audovera, esposa do filho mais novo de Clotário.
Em Novembro de 561, o rei morre. Os seus quatro filhos dividem entre si o reino. Entre os véus das traições e os desejos da paixão, entre a ganância e o perdão, entre a guerra e a paz, o impulsivo Quilperico vê-se obrigado a desembaraçar-se de Audovera, e Fredegunda, sua amante, dá à luz um herdeiro, um bastardo. Entretanto, seu irmão, Sigeberto, talentoso líder militar e respeitado por todos, casa com a filha do rei visigodo de Espanha, Brunilde, tão bela quanto culta.
Quilperico, simultaneamente fascinado com aquela aliança e corroído pela inveja, decide casar com a irmã de Brunilde. Mas Fredegunda não é daquelas mulheres que se podem impunemente abandonar... Ela tem cravado no seu nome e no seu destino os gritos viscerais da guerra e os olhares tranquilos da paz.
A Cortesã é uma obra histórica, cheia de frescura, que evoca os dramas, os ódios e as conspirações da Alta Idade Média merovíngia. Num cenário maravilhoso, Jean-Louis Fetjaine desvela os fantasmas daquelas rainhas sublimes e terrificantes que deram origem à França.