"Quo Vadis, Salazar? - Escritos do Exílio" é uma compilação de textos produzidos numa Amesterdão palco de um exílio forçado vivido pelo autor, como forma de protesto contra a situação política e fiscal do seu país. Crónicas, contos, micro-ficções, pensamentos, gente, um país vivido intensamente à distância, outro que é o de acolhimento, revisitações de autores para quem a Holanda foi tema de reflexões literárias, filosóficas e políticas, como Ramalho Ortigão ou J.Rentes de Carvalho, são o pano de fundo de um livro de cariz marcadamente pessoal, mas profundamente mundividente. O prefácio é de Onésimo Teotónio Almeida.