O diário e as cartas de Mary Shelley, publicados nos anos 1980, revelam a história trágica de uma extraordinária figura do início do século XIX. Companheira de Percy Shelley, filha de intelectuais radicais, convivendo com poetas, artistas, escritores, desses registos íntimos surge a mulher sensível, de cultura invulgar, independente,determinada a lutar contra o papel social imposto às mulheres, pelo seu direito a escrever: Mary Shelley contada por Mary.
Além do seu livro mais famoso, Frankenstein, a sua voz vai ser ouvida através da vasta obra escrita, em grande parte anónima,descoberta, analisada e apreciada nos seus múltiplos géneros literários, no seu estilo pessoal: Mary contada por Mary Shelley.