Imaginem que disparam uma pistola junto ao ouvido de alguém. Mesmo que a “vítima” tenha sido avisada, apanhará um susto, certo? Depende. Pelo menos dois grupos de pessoas, perante a experiência laboratorial, nem pestanejaram: monges budistas e... psicopatas. Ambos têm em comum uma extraordinária capacidade de se manterem calmos em situações de stress. O que os diferencia é o uso que dão à frieza absoluta.
Kevin Dutton, psicólogo investigador da Universidade de Oxford, demonstra que todos nós partilhamos algumas características associadas à psicopatia. O que varia é o grau onde nos posicionamos na escala. Um psicopata é por definição destemido, charmoso, egocêntrico, confiante, implacável e focado – características não apenas úteis numa série de profissões, como cada vez mais procuradas pelo mercado de trabalho. Através de medições levadas a cabo em laboratório, o autor prova até que ponto os melhores gestores, cirurgiões, advogados, espiões e jornalistas têm classificações altas na escala da psicopatia. Esses “psicopatas funcionais” são cada vez em maior número na nossa sociedade e partilham sete características principais que podemos desenvolver e utilizar em proveito próprio.
Obra irreverente, onde a ciência se cruza sempre com histórias reais,
O Que Podemos Aprender com os Psicopatas leva-nos das celas de prisões de alta segurança aos escritórios de advogados de sucesso, sempre em busca da verdade escondida atrás dos mitos da psicopatia.