Os amantes do thriller e do policial não podem perder.
Com grande minúcia, uma mulher planeia a morte da pessoa que converteu a sua vida num inferno, o pai. O macabro plano toma forma num bloco-notas em que a capa tem umas apetitosas madalenas. Uma nota no frigorífico com as palavras: «Matar o papá» recorda-lhe qual o motor que impulsiona agora a sua vida.
Enquanto o plano parricida avança, é encontrado o cadáver de uma mulher num lago da cidade de Skövde; tudo aponta para uma morte violenta. A inspectora Anna Eiler trabalha no caso, mas não é a única: duas jornalistas locais, Ing-Marie Andersson e Julia Almliden, realizam a sua própria investigação.
As três têm razões pessoais para resolver o assassínio, as três escondem algo, mas só uma delas é capaz de preparar a sangue-frio um crime mais atroz do que aquele que pretende resolver.
Não conseguirá parar de ler até descobrir de qual das três se trata!
O entrelaçamento de duas histórias torna o livro dinâmico e viciante. O leitor vai querer resolver o enigma do assassínio de Elizabeth Hjort, mas também quer saber qual das três mulheres: Júlia, Ing-Marie ou Anna planeia o horrendo crime. Será que irá ter êxito? Como o conseguirá fazer?
Um thriller negro e psicológico, que marca a estreia literária de Carina Bergfeldt, a jornalista sueca que foi a única repórter que passou a noite com as vítimas da matança na Noruega, onde morreram 76 pessoas, em 2011. Uma experiência que mudou totalmente a sua visão como jornalista e a sua forma de enfrentar o mundo «que é tão terrível como o policial mais negro.»
A violência doméstica e o abuso de menores são expostos neste livro, que retrata com realismo, o que uma vítima de maus-tratos pode acabar por fazer para ter paz de espírito.
Um livro, que segundo a autora, desperta as consciências para este problema social à escala mundial. Na Suécia, a cada 40 minutos uma mulher denuncia maus-tratos em casa e uma em cada quatro sofre-os.