O novo romance de Mário de Carvalho, Quando o Diabo Reza, o segundo título da colecção da Tinta-da-China, fala da «colectivização intelectual» que acontece «quando um galdério tem uma ideia brilhante e a partilha logo com outro vadio» e do destino que rasteira os desígnios de «duas irmãs, já entradas na vida, [que] sonham com teres e haveres, mundos melhores, segurança de estado e paz de espírito».
«Dessas contrariedades é feita a literatura que se dá mal com os harpejos dos anjos nas nuvens e prefere o diabo, sempre atrás da porta, vigilante, até a rezar», lê-se na contracapa.