(…) Encontramos (…) um espelho quebrado, imagens coladas pela volúpia de olhos, a generosidade que não se vê, mas que está na via, na vida. Tenho uma lupa que ainda percorre a terra batida em busca de um pouco de alma. (…) PSYKHÉ apresenta-se como uma desmontagem lírica, a transação de símbolos de um mapa histórico. A(s) s(obra)(s): a taxonomia gratuita, um estojo de bónus e subtrações. Manuel Moraes não oferece fascículos para um promontório de sensações. São suplementos honestos, descartados da pressa, longe dos subornos. O autor carrega, dá um tiro de partida e chegada. Uma jogada lasciva, a roleta à mercê de um mestre, um bicho. (…) A poesia é um local para espicaçar, adormecer e assanhar. Porventura o oposto de travagem a fundo. Curiosidade possível. PSYKHÉ
John Wolf (autor)