O autor, reconhecido médico e psiquiatra austríaco, procura descrever neste livro “as vivências experimentadas de mil modos por milhares de homens: o campo de concentração ‘visto por dentro’, contemplado do ponto de vista daquele que o viveu na sua própria carne e no seu próprio espírito. Este relato não se detém portanto nas grandes atrocidades – que, de resto, já foram profundamente descritas (sem que por isso lhes tenham dado sempre crédito) – porque se ocupa dos inúmeros tormentos de menor vulto ou, dito por outras palavras, pretende responder a esta pergunta: Como se reflectia a jornada diária do campo de concentração na alma do prisioneiro comum?”