Antón Castán está detido há três anos por um único delito: o de não ter cometido nenhum crime. Na cela, vai registando diariamente o quotidiano prisional e dissertando filosófica ou culturalmente sobre a justiça, a liberdade ou a inocência. A chegada à prisão de um novo director, conhecido pela sua crueldade, desencadeia um motim, com consequências imprevisíveis. Unanimemente considerada uma das grandes obras latino-americanas, A Prisão configura não só uma elegante sátira da instituição prisional ou dos administradores de injustiças, como constitui uma oportunidade para evocar o melhor da escrita de Dostoiévski, Kafka ou Camus.