«Mestre Aquilino Ribeiro aceitou o encargo de compor a vida duns tantos portugueses, príncipes, reinantes ou apenas caudilhos, que deixaram na história mais que uma passagem meteórica (...) O critério dele foi o do romancista: interessou-lhe tudo o que não é comum. Para a história, de resto, não há apenas ouro, há também o oricalco. Aquilino Ribeiro olhou para esses grandes de Portugal e pintou-os, como Velasquez fazia, com as tintas do arco-íris. Tais como eram. Melhor, tais como lhe pareceram. Sem deixarem de ser a obra do historiador, escreveu estes perfis o novelista.»