A Princesa de Éboli é um romance histórico e uma homenagem a uma mulher excepcional: Ana de Mendoza (1540-1592), princesa de Éboli, cuja beleza e inteligência suscitaram reacções apaixonadas, de atracção e repúdio, dos homens mais importantes do seu tempo. Muito bonita, sabendo converter em atributo o facto de usar uma pala por ter acidentalmente cegado do olho direito, casada com um português, Ruy Gomes da Silva (1529-1573), príncipe de Éboli e duque de Pastrana, Ana de Mendoza teve dez filhos, dos quais sobreviveram seis. Implicada numa trama política e sentimental, ao lado de Filipe II e do seu astuto secretário Antonio Pérez (1540-1611), a princesa de Éboli lutou pelos seus direitos com uma força e determinação pouco comuns a uma mulher da Espanha do século XVI. Esta narrativa histórica é ficcionada por uma descendente directa da princesa, Almudena de Arteaga del Alcázar, da família dos Mendoza.