Jornalista ousada, Camelia usava o seu talento para cobrir a actualidade do Irão pós-revolucionário nos jornais reformistas do país. A coragem com que sempre desempenhara um papel activo na vida cultural de uma nação tomada de assalto pelo extremismo religioso granjeou-lhe inimigos e conduziu-a à prisão. Em Towhid, a violência física e psicológica a que é sujeita coloca-a face a uma terrível decisão: para sobreviver, terá de se entregar ao chefe dos seus brutais interrogadores.
Uma relação perigosa e humilhante, durante a qual Camelia se vê obrigada a trair os amigos e a família, a servir o governo iraniano e a ceder a todos os caprichos de um homem dissoluto e poderoso.